As terras que compõe o município de Santa Fé foram cedidas pelo governo do estado, no começo da década de XX, e pertenciam a Percy James Allem, James Cady Ferry, Alberto Berndt, Jacob Petry e José Habuer Júnior. Esta área foi adquirida em 28 de fevereiro de 1921 pela empresa Henrique Hacker & Cia, que, em 1923, a vendeu ao Dr Antonio Alves de Almeida que iniciou, em 1928, a construção de uma via, ligando Porto Afonso Camargo, no Rio Paranapanema, até a cachoeira Santa Fé, no Rio Bandeirante do Norte.

Seguindo a política de ocupação de vazios demográficos, o governo estadual concedeu, nesta região, uma área de terras ao Sr José César de Melo Sampaio, que quatro anos após vendeu ao Sr. Urbano Lunardelli, que por sua vez desmembrou uma área de 202 alqueires e vendeu ao Sr Luiz Zaparoli, que promoveu o loteamento do quadro urbano da cidade, e a Imobiliária Coressato & França deu prosseguimento à obra.

Os primeiros moradores do patrimônio de Santa Fé foram José Emídio, Fioravante Zavate, Dante Ozelim, Paulo de Oliveira e Valenciano Mendes e respectivas famílias, oriundas dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

A exuberância da terra roxa, aliada à situação geográfica e geoeconômica do patrimônio, concorreram para o rápido progresso da localidade com afluência de novos moradores, em sua maioria colonos e agricultores dedicados à cultura do café e de cereais.

Santa Fé tem a origem de seu nome na inspiração católica, religião professada pelos fundadores da cidade.

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Distrito criado com a denominação de Santa Fé, pela Lei Estadual n.º 790, de 14-11-1954, subordinado ao município de Astorga.

Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Fé, pela Lei Estadual n.º 2.486, de 14-11-1955, desmembrado de Astorga. Sede no atual distrito de Santa Fé (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 09-12-1956.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2017.